Migrar para um país distante e empreender alguma atividade comercial ou industrial nesta localidade, atualmente, talvez seja uma aventura de vida factível de se realizar, com o apoio das tecnologias, das informações e de uma rede estruturada de de comércio global.

Mas os imigrantes do final do Séc. XIX e início do Séc. XX não dispunham desta rede de possibilidades. Coube aos pioneiros, tão logo estabelecidos e tendo prosperado, iniciar a organização de associações, clubes, assistência hospitalar e entidades que os representasse junto aos governo brasileiro e aos governos de outros países.

Surgiam as Câmaras de Comércio, entidades inicialmente pensadas para facilitar o trâmite comercial e que hoje representam muito mais.

Os historiadores Renata Geraissati e Diógenes Sousa analisam a importância destas câmaras para a representação e a prosperidade dos empreendedores imigrantes na virada do Sec. XX.