No dia 14 de fevereiro, boa parte do mundo comemora o “Valentine’s Day”, em uma tradução livre, “Dia de Valentim”. Beleza, mas o que significa? Bom o Valentine’s Day é o nosso Dia dos Namorados que, como todos sabem, a gente comemora em 12 de junho. Para entender esses “porquês” a gente preparou um texto que conta a história da data desta comemoração por aqui e pelo mundo.

Seja o Dia dos Namorados, no Brasil, ou Valentine’s Day, pelo mundo, o fato é que as duas datas tem relação estreita com a tradição católica de reverenciar os seus santos e a diferença entre elas já remete à festa pagã do Carnaval.
Vamos do começo…

São Valentim foi um sacerdote cristão que viveu no século III d.C. em Roma. Ficou conhecido por desafiar as ordens do imperador Cláudio II, que havia proibido o casamento para jovens soldados da Legião Romana. A argumentação do imperador era que, sem as “preocupações do amor” os soldados solteiros seriam melhor e mais eficientes combatentes.
Valentim continuou a realizar casamentos dos legionários em segredo, e quando o imperador tomou conhecimento do fato mandou prender e condenar à morte o religioso.
Aí começa a relação de Valentim com a celebração do amor.
Conta a história que, enquanto estava preso, Valentim se apaixonou pela filha de seu carcereiro. Júlia era o nome da jovem e, detalhe, ela era cega. Segundo a lenda, ele por meio de um milagre curou a moça durante o período em que esteve preso.
Mesmo a notícia da suposta cura da jovem não comoveu o imperador Cláudio II que ordenou a execução de Valentim, marcada para o dia 14 de fevereiro de 270 d.C.
Consta que, com materiais que tinha em sua prisão, antes de sua execução, Valentim fez uma espécie de cartão, em formato de coração, e nele escreveu uma carta de amor para Julia, assinando “De seu Valentim”.
Valentim foi, conforme previsto, decapitado no dia 14 de fevereiro e esses fatos todos somados (ele defender o direito ao casamento dos soldados, a cura da moça por amor e a derradeira carta) acabaram por se somar e trazer um significado de celebração do amor à essa data, afinal, trágica.
Passaram-se, ainda, alguns séculos, até que a Igreja Católica reconhecece o suposto milagre da cura de Julia por Valentim e o declarasse santo. Isso aconteceu em 496 d.C. Ele foi declarado santo pelo Papa Gelásio I.
A partir de então, a própria igreja católica passou a associar o dia da morte de Valentim, à data para incentivar os casais a se unirem em matrimônio. Nascia o dia dos namorados.
Curioso é que, desde 1969, a celebração do Dia dos Namorados não é uma data oficial do calendário da igreja, justamente por que não há comprovação dos fatos narrados. Mas a data, a essa altura, já fazia parte da tradição de muitos povos.
O dia de São Valentim pelo mundo

Poucas são as variações das comemorações do “Valentine’s Day” pelo mundo e quase todos os povos que celebram a data mantém a tradição dos cartões com manifestações de amor.
É assim nos Estados Unidos, quando os casais trocam cartões, flores, chocolates e costumam realizar jantares românticos.
A troca de cartões é uma tradição antiga no Reino Unido. Muitos britânicos também dão flores e chocolates aos seus parceiros.
A coisa fica mais luxuosa na França, conhecido como o país do amor. Os franceses celebram com jantares românticos e a troca de presentes como flores e joias.
A vila francesa chamada Valentine vira o epicentro do romance do país entre o dia 12 e 14 de fevereiro. Casas, jardins, árvores e espaços públicos são decorados com cartões, rosas e pedidos de casamento. Além disso, alguns casais seguem a tradição de plantarem uma mudinha de árvore na data, representando o amor compartilhado por eles.
No japão, um costume diferente. As mulheres dão chocolates aos homens, não importando se estes são seus namorados. Podem ser pais, irmãos, colegas de trabalho, amigos. Este chocolate é chamado de “giri-choco”, algo como “chocolate da obrigação”, ou seja, um presente quase que imposto pela tradição.
Para os seus namorados as japonesas dão o “honmei-choco” (chocolate de verdadeiro sentimento), este sim, cheio de significados ao homem amado.
Aqui um parênteses… vale recordar que a sociedade japonesa era bastante machista (e ainda mantêm muitas tradições assim). Desta forma não havia a tradição de que os homens precisassem retribuir o chocolate que ganhavam da amada no Dia dos Namorados.
Mas, a partir de uma “jogada de marketing” de uma empresa de doces no final dos anos 1970, foi criada a data do “White Day”, que acontece exatamente um mês depois do Valentine’s Day.
Assim, em 14 de março, no “White Day” (white, porque a iniciativa partiu de uma fábrica de marshmallows) os homens presenteiam as mulheres com chocolates brancos, tradicionais e mesmo outros presentes em retribuição.
Nas Filipinas o 14 de fevereiro é o dia do casamento em massa. Isso porque o governo passou a patrocinar eventos para que jovens apaixonados pudessem se casar. As cerimônias coletivas acontecem em shoppings e outros espaços públicos pelo país e reúnem centenas de casais para firmar seus laços ou renovar os votos.
Marketing no Japão, marketing no Brasil

Já entendemos a origem do Dia dos Namorados pelo mundo, agora está na hora de compreender porque no Brasil ele é comemorado em junho e não em fevereiro.
Se o Dia dos Namorados nasceu incentivado pela Igreja Católica, por aqui foi uma festa pagã, posteriormente incorporada ao calendário católico, que inviabilizou a comemoração em fevereiro.
Sim, acertou quem pensou no Carnaval.
Não que seja regra, mas a data do Carnaval é calculada com base Páscoa. Ou seja, o Carnaval acontece sempre 47 dias antes da Páscoa e esta, por sua vez, é calculada com base no equinócio de outono (no hemisfério sul, ou de primavera, no norte).
Assim, é grande a probabilidade de que o Carnaval aconteça próximo à data de São Valentim. E, convenhamos, Carnaval não é a melhor época para celebrar a fidelidade conjugal…
Bem, mas se você está pensando, “Ok. Mas a data é a mesma para os outros povos…”, vamos lembrar que poucas nações do mundo celebram o Carnaval como o brasileiro né?
Aí surge o 12 de junho
Como então a data do Valentine’s Day não “pegou” no Brasil, um publicitário baiano chamado João Agripino da Costa Doria Neto (sim, você já ouviu esse nome, é o pai do ex-governador de São Paulo), observando que o calendário nacional não tinha nenhum feriado em junho, idealizou uma campanha comercial que tinha o slogan: “não é só com beijos que se prova o amor”, incentivando os casais a comprarem presentes.
A data de 12 de junho foi escolhida por Doria para sua campanha de marketing porque precede um dia muito celebrado no Brasil, o de Santo Antônio (13 de junho), considerado o “Santo Casamenteiro”.
O comércio, de uma forma geral, logo abraçou a ideia e rádios e revistas passaram a difundir a ideia de que o 12 de junho merecia ser marcado não apenas com manifestações de amor, mas sim manifestações materias, com a troca de presentes entre os casais.
Os casais brasileiros, igualmente “compraram” a ideia e o Dia dos Namorados passou a ser uma importante data para o comércio.
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