A Casa da Boia Cultural promove, no dia 25 de fevereiro, a palestra “Imigração Armênia no Brasil: os pioneiros e a formação comunitária”, a ser realizada pelo Professor Sarkis Ampar Sarkissian, profundo conhecedor da história e língua armênias.

Sarkis abordará o contexto histórico e geográfico das regiões habitadas pelos armênios durante o Império Otomano e falará sobre os pioneiros da imigração no Brasil.

Durante a apresentação de cerca de duas horas serão abordadas as biografias de personalidades como Rizkallah Jorge Tahanian, Markar Gasparian, Mihran Latif, Varam Keutenedjian, Etienne Brazil e Grégoire Howyan, além da consolidação do núcleo comunitário armênio por meio do estabelecimento das instituições armênias no país.

O professor discorrerá ainda sobre os aspectos relevantes desta formação comunitária sob os aspectos sociais, religiosos, educacionais, culturais esportivos e políticos dos quais estes imigrantes foram protagonistas.

Após a apresentação será servido um coffee break organizado pela tradicional Padaria Santa Ifigênia e cookies da Parlu Doces.

Mais informações pelo telefone: (11) 3312-6255. WhatsApp: (11) 94787-2144 ou e-mail: cultural@casadaboia.com.br

🗓 Data: 25/02/2025
⏰ Horário: 14h (duração de 2h)
📍 Local: Casa da Boia Cultural: Rua Florêncio de Abreu, 123, Centro, SP, próximo à estação São Bento do Metrô.
Vagas limitadas: 30 participantes
💰 Valor: R$50,00 por pessoa
☕ Coffee break incluso
🔗 Inscrições a partir de segunda-feira, 17/02, no site: www.casadaboiacultural.com.br

Uma oportunidade imperdível para conhecer a trajetória, os desafios e a riqueza cultural da comunidade armênia no Brasil. Participe!

Observação Importante para efetivar sua inscrição:

1) É necessário realizar o pagamento dos R$ 50,00 por pessoa por meio do PIX: 61258703000109 (Casa da Boia Comércio e Indústria de Metais Ltda)

2) Após o pagamento é necessário enviar o comprovamente por meio do email: recepcao@casadadoia.com.br

3) O pagamento deve ser realizado antes do início do evento.

4) A comprovação do pagamento é a garantia da reserva de sua vaga no evento.

Na tarde de 25 de fevereiro a Casa da Boia sediou a palestra do professor Sarkis Ampar Sarkissian, sobre a trajetória dos primeiros imigrantes armênios a chegarem ao Brasil.

Sarkis abordou as biografias de Etienne Brazil, Grégoire Howyan, Markar Gasparian, Mihran Latif, Varam Keutenedjian e, naturalmente de Rizkallah Jorge Tahanian, fundador da Casa da Boia.

A iniciativa da Casa da Boia Cultural valoriza ao mesmo tempo as suas origens, considerando que Rizkallah Jorge, embora sírio, tinha ascendência armênia e a memória dos antepassados armênios que deixaram um legado para a sociedade brasileira.

O evento contou com a participação de cerca de vinte pessoas, dentre as quais descendentes destes pioneiros, conferindo ainda mais um caráter de valorização da história destas famílias.

Particularmente sobre a trajetória de Rizkallah Jorge, o professor Sarkis ressaltou sua importância para a união da comunidade armênia na cidade de São Paulo, relembrando a história das duas igrejas que Rizkallah construiu na capital dedicadas à comunidade armênia, bem como suas atividades de filantropia no Brasil e Síria.

Ao final do evento os participantes tiveram a oportunidade de participar de um coffee com degustação de pães da tradicional Padaria Santa Efigênia e cookies da Parlu Doces.

A Casa da Boia Cultural é uma iniciativa da Casa da Boia para valorizar e difundir a história da empresa, seu fundador e seu legado, bem como objetiva promover uma série de atividades culturais, exposições, palestras, música e arte seja em sua própria sede, no sobrado histórico da rua Florêncio de Abreu, seja apoiando iniciativas que valorizem o patrimônio histórico.

Uma das iniciativas regulares da Casa da Boia Cultural são as visitas monitoradas por nosso casarão, conduzidas pelos historiadores Renata Geraissati e Diógenes Sousa, que acontecem mensalmente.

Acompanhe nossas redes socias para conhecer também a programação de nossas demais atividades.

Uma tarde especial, no dia 7 de dezembro, marcou o encerramento da edição 2023 do projeto Boia Musical, que, durante o ano, e em três encontros temáticos, trouxe um diálogo entre o universo da música e os produtos da Casa da Boia.

No encontro do dia 7, Francisco Domene, artesão/Cymbalsmith da empresa nacional e pioneira na América Latina em fundição de pratos para percussão, Domene Cymbals e Vitor Luz e Gustavo Vizoso, da Handromeda Handpan trouxeram histórias de suas experiências pioneiras na fabricação de instrumentos musicais genuinamnte brasileiros.

Este encontro, assim como os demais, foi coordenado pelo músico Rafael Abissamra, idealizador do projeto, que contou com o apoio e a realização da Casa da Boia.

No mês de agosto, o encontro do projeto contemplou a música instrumental contemporânea brasileira, com a apresentação do trio LAB, formado por Rafael Abissamra, Renato Leite e Victor Barreto, que apresentou um espetáculo de pluralidades sonoras e experimentações rítmicas mesclando raízes da música brasileira com a concepção e sonoridade jazzística.

Também neste encontro, o trio Aroeira, formado por Gustavo Portes, Rafael Abissamra e Victor Barreto, interpretou instrumentalmente canções brasileiras renomadas, além de ter apresentado um repertório autoral dos integrantes e de grupos que fazem parte.

O primeiro encontro do ano, realizado em junho, teve como tema o Trajeto Histórico do Samba na Cidade de São Paulo.

O pesquisador João Mário Machado discorreu sobre o trajeto histórico do Samba na cidade de São Paulo vindo dos grandes cafeeiros até as periferias do centro, e a importância destes processos na formação dos bairros e espaços de memórias negras no grande centro da Capital paulista.

Na sequência, um workshop interativo sobre samba rural em que os participantes puderam dançar cantigas de samba de bumbo, difundindo assim a tradição e história do samba preservada em municípios do interior de São Paulo.

Todas as apresentações foram realizadas no espaço do porão da Casa da Boia e são iniciativa da Casa da Boia Cultural.

A Casa da Boia Cultural promoveu um encontro na tarde de quarta-feira, 22 de novembro em que sob mediação de Sérgio Niculitcheff, curador da exposição Gravura em Foco, professor da Unicamp e coordenador do Gabinete de Estampas da universidade, Jacques Jesion, artista plástico com ênfase em linguagens gráficas e pictóricas. Gravador e professor universitário, Rafael Kenji, designer e comunicador visual, integrante do Atelier Piratininga, onde trabalha principalmente com desenho, xilogravura à contrafibra e gravura em metal e Merien Rodrigues, artista responsável pelo “Itinero Grapho”, projeto itinerante ligado às artes gráficas, cuja proposta é promover ações educativas e expositivas levando experiências itinerantes em uma Kombi, puderam discutir com o público questões contemporâneas ligadas à prática da Gravura.

Este foi o segundo encontro de artistas durante a realização da exposição Gravura em Foco, que fica em cartaz na Casa da Boia até o dia 1 de dezembro.

A exposição Gravura em Foco

A Casa da Boia, estabelecimento comercial que abriga um espaço cultural no centro histórico de São Paulo, recebe a partir de 14 de setembro a exposição “Gravura em Foco – um recorte da coleção do Gabinete de Estampas da Unicamp”. Com curadoria de Sergio Niculitcheff, a mostra reunirá até 1º de dezembro cerca de 50 obras de artistas representativos para a gravura brasileira e que utilizam em seus trabalhos técnicas de gravura em metal.

“O Gabinete de Estampas da Unicamp possui um acervo de mais de 3 mil obras. Para a exposição, fiz uma curadoria que pudesse reunir trabalhos de várias gerações de artistas gravadores ou que fazem uso dessa linguagem, desde renomados e estabelecidos no panorama artístico, até gerações intermediárias e os mais jovens, que estão produzindo gravuras em metal atualmente”, diz Niculitcheff, que também é coordenador do Gabinete de Estampas da Unicamp. Para ele, não haveria espaço melhor para a mostra, como a Casa da Boia, que é um fornecedor tradicional de matéria-prima necessária para gravadores em metal, em especial chapas de cobre e latão.

“A mostra ressalta, ainda, a importância da coleção e o pertencimento destas obras à comunidade externa à universidade, enfatizando seu papel em desenvolver ações educativas e de formação de profissionais que buscam refletir e questionar os meios e rumos do contexto artístico contemporâneo”, explica.

O público poderá apreciar na exposição, por exemplo, obras de artistas como Marcelo Grassmann, que possui trabalhos espalhados por vários acervos de museus do mundo e é apresentado por muitos críticos como o maior gravurista brasileiro. Também terá acesso à técnica de Maria Bonomi, que possui obras em vários espaços públicos, como estações de metrô e em fachadas de prédio, sempre dialogando com a população.

A mostra também contará com gravuras de outros nomes de destaque, como Alex Cerveny, Arnaldo Batalhini, Arthur Piza, Claudio Mubarac, Darel Valença, Evandro Carlos Jardim, Feres Khoury, Lygia Eluf, Marcio Périgo, Marco Buti, Mario Fiori, Mario Gruber, Renina Katz e Rubens Matuk, entre outros.

“No ano em que comemoramos 125 anos de atividades, queremos abrir as portas para valorizar a gravura como ofício, por meio do artista gravador e impressor. Somos tradicionais e reconhecidos por diversas gerações pela comercialização das chapas que são suportes essenciais para a confecção e gravação”, diz Adriana Rizkallah, diretora da Casa da Boia.

Adriana, que também é artista visual, lembra da época da faculdade, nos anos 1980, quando seus professores Rubens Matuk e Evandro Carlos Jardim, que também estarão com obras na exposição, eram clientes da loja. “Com a exposição, queremos criar ainda mais conexão com as comunidades que circulam pela Casa da Boia”, finaliza.

A entrada na exposição é gratuita e o horário de visitação será de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h45. Nos meses de outubro e novembro, serão realizadas mesas-redondas com o curador e convidados, para discutir temas ligados à linguagem e à técnica.

Artistas presentes na exposição:

Adriana Dias, Alex Cerveny, Alex Gama, Anatol Wladyslaw, Ana Kalassa El Banat, Andre Berger, Arnaldo Batalhini, Artur Cole, Arthur Piza, Carlos Henrique Zambom, Ciro Cozzolino, Claudio Mubarac, Daniele Noronha, Danilo Perillo, Darel Valença Lins, Décio Soncini, Evandro Carlos Jardim, Fang, Flavio Bassani, George Gutlich, Isaura Ogawa, Jackes Jesion, Julia Goeldi, Luiz Hermano, Lygia Eluf, Marcelo Grassmman, Marcelo Moscheta, Marcio Diegues, Marcio Perigo, Marco Buti, Marco Giannotti, Maria Bonomi, Mario Fiori, Mario Gruber, Mauricio Parra, Milton Turcato, Natália Gregorini, Nori Figueiredo, Paula Almozara, Paulo Camillo Penna, Paulo Sayeg, Rafael Kenji, Raphael Veiga Giannini, Renina Katz, Ricardo Coelho, Rubens Matuk, Sergio Fingermann, Vera Chalmers e Vera Figueiredo.

Sobre o curador

Prof. Dr. Sergio Niculitcheff é artista visual e docente do Instituto de Artes da Unicamp, responsável pelo Gabinete de Estampas – Departamento de Desenhos e Gravuras da Unicamp.

Evento aconteceu no dia 26 de outubro e ocorreu paralelamente à exposição Gravura em Foco. 

A Casa da Boia realizou no dia 26 de outubro, a mesa-redonda Maneira-Negra, Olhares Contemporâneos sobre um Procedimento Tradicional da Calcografia, em que artistas que se expressam pela técnica da maneira-negra – ou mezzotinta, na gravura em metal.

O evento integrou a programação das atividades que ocorrem em paralelo à exposição Gravura em Foco.

Participaram da mesa-redonda o gravador e desenhista André Berger e o artista visual Danilo Perillo que falaram sobre a experiência, idealização e organização da Mostra Internacional de Maneira Negra, realizada em 2019 na Galeria do Instituto de Artes (GAIA) da Unicamp. A mediação foi do curador da exposição Gravura em Foco, Sérgio Niculitcheff.

A maneira-negra é uma das técnicas tradicionais utilizadas por artistas que fazem gravura em metal (também chamada de calcogravura). O método consiste em trabalhar a chapa de metal com uma ferramenta (berceaux), criando uma superfície áspera que é capaz de reter a tinta de impressão, resultando numa cópia totalmente negra.

Na exposição da Casa da Boia até o dia 1 de dezembro, é possível conferir de perto a técnica a partir das obras de Norma Mobilon e de André Berger.

O segundo encontro do projeto Boia Musical, coordenado pelo músico Rafael Abissamra contemplou a música instrumental contemporânea brasileira, com a apresentação do trio LAB, formado por Rafael Abissamra, Renato Leite e Victor Barreto, que apresentou um espetáculo de pluralidades sonoras e experimentações rítmicas mesclando raízes da música brasileira com a concepção e sonoridade jazzística. 

Também neste encontro, o trio Aroeira, formado por Gustavo Portes, Rafael Abissamra e Victor Barreto, interpretou instrumentalmente canções brasileiras renomadas, além de ter apresentado um repertório autoral dos integrantes e de grupos que fazem parte.

Palestra sobre o trajeto histórico do Samba na cidade de São Paulo vindo dos grandes cafeeiros até as periferias do centro, e a importância destes processos na formação dos bairros e espaços de memórias negras no grande centro da Capital paulista.

Em sequência, um workshop interativo sobre samba rural será ministrado, difundindo assim a tradição e história do samba preservada em municípios do interior de São Paulo.

Para ministrar a palestra e o workshop, o músico e pesquisador João Mário Machado foi escolhido por seu vasto conhecimento no assunto.