Editoriais Casa da Boia: Um universo de ideias e reflexões

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Através de documentos, a Casa da Boia celebra a riqueza e a diversidade cultural de São Paulo!

Na Casa da Boia, acreditamos que cada história, cada detalhe, e cada pensamento compartilhado contribuem para a formação de nossa cultura. Nossa página de Editoriais é um espaço dedicado à expressão, exploração e à imersão em diversos temas vinculados à história, um espaço em que compartilhamos documentos de nosso acervo, e apresentamos ideias, descobertas e conexões significativas. Mergulhe nessas narrativas e descubra mais sobre o passado.

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  • Fachada da antiga Secretaria de Agricultura de SP

    São Paulo, uma cidade moderna?

    A virada do século XIX para o o XX representou um período de intensa transformação na paisagem urbana da capital paulista, com a construção de um cenário urbano baseado em um ideário de modernidade à uma cidade até então com ares coloniais.

    Era o tempo das grandes construções com ares modernos, edificações novas, funcionais, alinhadas ao que se fazia de vanguarda na arquitetura mundial.

    Um dos responsáveis por esta transformação foi Francisco de Paula Ramos de Azevedo, cujos projetos icônicos ainda podem ser contemplados em profusão na capital.

    No editorial “São Paulo, uma cidade moderna?” os historiadores Renata Geraissati e Diógenes Sousa analisam o contexto de transformação da acanhada cidade dos séculos anteriores, para a metrópole do crescimento frenético do início do Séc. XX e como a Casa da Boia foi partícipe deste intenso movimento de mudança da paisagem urbana.

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  • Carnaval e territorialidade

    No início do Século XX, a cidade de São Paulo afirmava sua vocação de uma metrópole moderna em construção, já com a divisão territorial características de uma cidade que crescia sob o poder do capital das indústrias e da mão de obra dos trabalhadores.

    Enquando a Avenida Paulista e os clubes de elite eram o palco do Carnaval para as classes dominantes, os trabalhadores e a população de menor renda se juntava nos bairros centrais para em “cordões” ou “blocos”, sair pelas ruas comemorando a folia.

    No editorial Carnaval e Territorialidade, os historiadores Renata Geraissati e Diógenes Sousa traçam o contexto histórico desta divisão nem sempre muito bem definida e mostram como algumas questões pertinentes no início do Séc. XX ainda permeiam o Carnaval de nossos dias.

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  • Disputas urbanas no aniversário da cidade de São Paulo

    Na cidade em plena transformação que era São Paulo na virada do Séc. XIX para o Século XX, tudo se transformava rápido. Antigas edificações coloniais davam lugares a construções modernas e a capital se modificava diariamente.

    Neste processo de destruir e construir, outro embate se dava nas esferas políticas e administrativas. No âmbito da gestão pública, estava em jogo qual o modelo de cidade o novo Século via crescer.

    No âmbito administrativo, a formação de arquitetos e engenheiros impunha uma nova realidade às construções. Agora não bastava contratar um “mestre”, o profissional que, mesmo sem formação acadêmica, como diz o nome, era mestre em construir.

    A partir da regulamentação das profissões, engenheiros e arquitetos se tornam obrigatórios nas novas edificações.

    No editorial “São Paulo: disputas urbanas no aniversário da cidade” os historiadores Renata Geraissati e Diógenes Sousa analisam essas questões e discutem como a técnica, seja acadêmica, formal, ou advinda da prática, impactam as transformações da cidade naquele período.

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  • A Casa da Boia frente ao processo de desindustrialização em São Paulo

    Nos anos iniciais do século XX a cidade de São Paulo, de largos e baratos terrenos, se viu ocupada, inicialmente por pequenas indústrias, muitas das quais foram se tornando gigantes, ocupando, não raro, quarteirões inteiros em bairros como o Brás, a Barra Funda, Ipiranga e Mooca.

    A chegada e a permanência destes grupos insdustriais na capital, por décadas moldou a paísagem urbana paulistana, impactando na moradia e políticas de transporte.

    Mas, o perfil idustrial da cidade foi se modificando ao final do Século. Grandes companhias faliram ou mudaram suas operações para outros estados, deixando um legado arquitetônico que, ora foi derrubado, ora foi ocupado por empresas de setores de serviços ou comércio.

    A indústria dá lugar aos shoppings, aos condomínios, às universidades, a espaços de lazer.

    No editorial “A Casa da Boia frente ao processo de desindustrialização em São Paulo” os historiadores Renata Geraissati e Diógenes Sousa analisam esta mudança no perfil econômico da cidade, bem como a Casa da Boia atravessou este período permanecendo, ao mesmo tempo fiel à sua essência comercial e abraçando a vocação de ser guardiã de suas memórias particulares e difusora das memórias coletivas do comércio e indústria de São Paulo.

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  • 130 anos do Código Sanitário. Legislação e a produção da Casa da Boia

    A São Paulo do final do Séc. XIX e início do Séc. XX era uma cidade em enorme transformação. A área central da cidade, então formada por casas térreas, sobrados e pouquíssimos edifícios enfrenttava um problema crônico. A falta de saneamento para seus habitantes, cujas casas, sem ligação com redes de esgoto e construídas sem normas-padrão, em sua maioria não representavam um ambiente salubre para se viver.

    Esta condição e os surtos de doenças que assolaram não apenas a capital, mas cidades em seu entorno, mostraram ao poder público que já passava do momento de criar um regramento para a urbanização da futura metrópole.

    No editorial “130 anos do Código Sanitário. Legislação e a produção da Casa da Boia.” os historiadores Renata Geraissati e Diógenes Sousa nos contam as razões, como foi concebido e os impactos que o Código Sanitário de 1894, o primeiro do Estado de São Paulo, teve na urbanização da capital e como a Casa da Boia se relacionou com as normas impostas pelo Código.

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  • Vitrines de Papel. A produção de catálogos como estratégia de vendas no Século XX

    Se hoje o universo dos produtos está a nosso alcance em poucos cliques em qualquer meio digital, por meio do “comércio eletrônico”, em última análise estes catálogos na internet em muito se assemelham aos seus pioneiros catálogos de papel.

    Em um tempo em que as comunicações eram incipientes (nem a televisão havia sido criada) a única forma de comunicação de massa era pelo meio impresso. Jornais de grande circulação ajudavam a propagar anúncios, mas estes não eram suficientemente abrangentes para acomodar a gama de produtos de uma empresa varejista.

    Surgem desta necessidade os catálogos de papel.

    No editorial “Vitrines de Papel. A produção de catálogos como estratégia de vendas no Século XX” os historiadores Renata Geraissati e Diógenes Sousa fazem uma breve análise da importância destes ipressos para a o comércio de então. Lembram, ainda, que também a Casa da Boia lançou mão de catálogos para promover sua extensa linha de produtos.

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  • Definindo um ramo. A relação dos almanaques comerciais antigos e a produção da Casa da Boia

    Atualmente nos acostumamos a buscar qualquer informação de forma digital e instantânea. Acessível na palma de nossas mãos, por meio dos celulares, tablets, notebooks, relógios inteligentes e uma gama de aparelhos conectados, as informações nos chegam de forma interativa e imediata.

    No Brasil do final do Séc. XIX e início do Séc. XX, os almanaques comerciais é que faziam este papel, quando se procurava achar uma informação relativa à vida econômica das cidades.

    Estes livros, de muitas páginas, editados anualmente, eram os guias de sua época e, com o passar dos anos, se tornaram também importante material para pesquisadores compreenderem a organização social, comercial e industrial do período.

    No editorial “Definindo um ramo: a relação entre almanaques comerciais antigos e a produção da Casa da Boia” os historiadores Renata Geraissati e Diógenes Sousa fazem uma breve análise da importância destes volumes para a sociedade de então, situando a Casa da Boia no contexto comercial do período.

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  • Da Síria a São Paulo

    Os mausoléus representam o último momento em que um indivíduo consegue ter controle sobre a memória que será perpetuada sobre si. As artes tumulares são parte do mosaico que fornece os subsídios intencionalmente propostos para a composição do que será narrado a respeito de uma pessoa após o seu falecimento.

    Em uma terça-feira, 14 de junho de 1949, encerrou-se a notável trajetória de Rizkallah Jorge Tahanian, imigrante sírio e fundador da Casa da Boia, que fez de São Paulo seu lar e no Cemitério da Consolação decidiu ser sepultado.

    O editorial “Da Síria a São Paulo. A História de Rizkallah Jorge gravada em bronze no Cemitério da Consolação” escrito pelos historiadores Renata Geraissati e Diógenes Sousa aborda o significado implícito na arte tumular do mausoléu de Rizkallah, bem como analisa como o Cemitério da Consolação se tornou um espaço da última afirmação da trajetória de tantos imigrantes e personalidades históricas de nosso país.

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  • Virando rua

    Ao passarmos por ruas e avenidas de grandes cidades como São Paulo, à exceção dos grandes nomes da história, cultura, o ciências, nem sempre nos damos conta dos personagens por detrás dos nomes de tais logradouroros e muito menos dos processos que os órgãos municipais discutem para definir sobre a denominação de uma rua.

    Após o falecimetno de Rizkallah Jorge Tahan, em 1949, a Câmara Municipal de São Paulo passa a estudar a possibilidasde de nomear uma das ruas da capital com o seu nome, o que efetivamente viria acontecer.

    Conheça esta história no editorial escrito pelos nosso editorial pelos historiadores Renata Geraissati e Diógenes Sousa e saiba os caminhos intrincados até que o centro da cidade tivesse uma rua denominada “Riskallah Jorge”: Virando rua. Os debates na Câmara e o processo de definição da rua Rizkallah Jorge.

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  • Qualidade sem fronteiras

    O sírio Rizkallah Jorge Tahan desbravou fronteiras ao trazer ao Brasil e para a empresa que fundou em 1898, todo o seu conhecimento técnico na manipulação do cobre, um ofício aprendido com seu pai desde que era criança.

    O hábil artesão era também empresário de visão. A medida que sua empresa crescia, Rizkallah Jorge buscava técnicos experientes para aprimorar a qualidade de sua produção. Alguns deles diretamente da Europa, como o Inglês Frank Edney, o Alemão Wilhelm Lusting, e o Holandês Henrique Grosze Nipper.

    Cada um teve uma trajetória diferente na história da Casa da Boia, e o nosso editorial deste mês Qualidade sem fronteiras. Os funcionários Europeus da Casa da Boia, escrito pelos historiadores Renata Geraissati e Diógenes Sousa, conta como cada qual contribuiu para o aperfeiçoamento da produção da empresa no início do Séc. XX.

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  • A questão feminina

    Zékie Naccache, esposa do fundador da Casa da Boia, Rizkallah Jorge, foi figura fundamental, na edificação da história de sucesso do casal no Brasil. Não que tenha exercido cargos na empresa. Ao contrário, dedicou-se não apenas à formação dos três filhos, com à filantropia.

    Entretanto, a escasses de documentos e informações registradas sobre sua presença suscita uma análise de como a narrativa histórica privilegiou o papel masculino naquele momento histórico.

    Os historiadores Renata Geraissati e Diógenes Sousa analisam a questão neste editorial do mês mês de maio, A questão feminina e o acesso aos documento de arquivo, e trazem a visão do assunto retratado em uma das primeiras publicações da época voltada às mulheres a “Revista Feminina”.

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  • Espaços sagrados

    Construir espaços de sociabilidade, de profissão de sua religião e de manutenção de sua cultura é crucial para comunidades imigrantes que se estabelecem em novos territórios. Mais do que simples locais de encontro, esses espaços representam pilares essenciais na formação de identidade e senso de pertencimento em meio à transição para um novo lar.

    O imigrante sírio Rizkallah Jorge Tahanian teve um papel fundamental n a construção desses espaços para a comunidade armênia na cidade de São Paulo, impactando também na configuração da própria capital.

    Os historiadores Renata Geraissati e Diógenes Sousa contam, no editorial deste mês de abril, um pouco sobre como o fundador da Casa da Boia se empenhou pessoalmente em dotar a comunidade armênia radicada em São Paulo, de espaços de celebração de sua fé.

    Da construção da primeira Igreja Armênia da capital, passando por sua demolição face a necessidade de expansão urbana da cidade, à escolha e construção de uma nova catedral, o editorial mostra o quanto a identidade étnica e a profissão de fé foram importantes para os imigrantes na primeira metade do Séc. XX.

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  • Os profissionais da cidade

    A São Paulo da virada do século XIX para o XX era uma terra de inúmeras oportunidades.

    O crescimento acelerado pelo qual a capital paulista passava abria espaço para aqueles que viam na construção civil a chance de alavancar seus negócios.
    Era o tempo do surgimento dos escritórios de arquitetura e construção.
    Nomes como Ramos de Azevedo, Samuel das Neves e Ernesto de Castro deixaram suas marcas nas construções da capital, dentre eles um elo comum: todos eram clientes da Casa da Boia.

    Saiba tudo em”Os profissionais da cidade, editorial escrito por Renata Geraissati e Diógenes Sousa.

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  • O carnaval no centro de São Paulo

    No final do Séc. XIX e início do Séc. XX a efervescência da capital paulista, que crescia em ritmo acelerado, dividia aqueles que, durante o carnaval, tomavam as ruas para as comemorações.

    Enquanto a elite paulistana, com seus automóveis, desfilava pela Avenida Paulista, a classe operária se reunia em grupos distintos pela cidade. No centro, convergiam os blocos recém formados.

    Esta movimentação excêntrica chamou a atenção de um jovem antropólogo, que imigrara da França para assumir uma cadeira de professor da USP e registrou imagens da folia no início dos anos 30.

    As impressões de Claude Lévi Strauss, a movimentação pelo centro e a formação dos primeiros blocos carnavalescos da cidade são o tema do editorial de fevereiro da Casa da Boia: “Vou botar meu bloco na rua. O carnaval no centro da cidade“.

    Escrito por Renata Geraissati e Diógenes Sousa, o editorial traz uma reflexão sobre o nascimento dos blocos que, quase um século depois, viriam novamente a tomar as ruas da capital no período mais festivo do ano.

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  • A cidade de São Paulo na visão de seus vereadores

    A cidade de São Paulo comemora seus 470 anos de fundação em 25 de janeiro de 2024 com desafios constantes a enfrentar para ser uma cidade amigável a todos os seus habitantes.

    Como o poder legislativo vê e via a maior cidade da América Latina, ao longo de mais de 70 anos de discursos e debates registrados nas atas da Câmara Municipal.

    O editorial de janeiro da Casa Boia faz um pequeno recorte, de enxertos de discursos de vereadores das décadas de 50, 70, 2000 e 2023, traçando uma linha temporal da capital, na visão de alguns legisladores.

    Escrito por Renata Geraissati e Diógenes Sousa, o editorial traz uma reflexão sobre antigos e novos desafios da metrópole que mais cresce no Brasil.

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  • Construindo uma identidade visual

    Há 125 anos a Casa da Boia atua no comércio de metais não ferrosos no Brasil. Inicialmente como fábrica e loja, sob o comando de seu fundador, Rizkallah Jorge Tahan, e, com o tempo, já sob a direção de seus herdeiros, como uma das principais distribuidoras destes produtos, a empresa construiu uma reputação sólida no mercado.

    Agora, como traduzir esta reputação, os valores da organização, as condutas que norteiam a atuação da empresa em um símbolo capaz de expressar tantos conceitos?

    A história da identidade visual da marca Casa da Boia remonta praticamente à sua fundação e no transcorrer de mais de um século passou por várias mudanças, adaptações  e conceituações, até chegar ao símbolo que define a empresa hoje.

    O editorial de dezembro, escrito por Renata Geraissati e Diógenes Sousa aborda a evolução da identidade visual da empresa e a construção da representação visual de uma marca ligada ao crescimento da cidade de São Paulo.

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  • Casa da Boia na imprensa e seu uso como fonte

    Há uma função imediata quando uma empresa é citada na imprensa como referência em seu meio de atuação, o reconhecimento público de um trabalho sério, que traz valor a seus clientes e à sociedade. Figurar em destaque nas grandes publicações do país é também uma ferramenta de construção de imagem comercial.

    Para além dos significados imediatos e efêmeros, dado o caráter das notícias, quando essas publicações podem ser catalogadas, como no caso do acervo documental da Casa da Boia, as matérias veículadas servem também para compreender o contexto do momento de suas publicacações.

    O editorial deste mês de novembro, escrito pelos  pelos historiadores Renata Geraissati e Diógenes Sousa, analisa a relação que extrapola a publicacação, como notícia apenas e aborda os desdobramentos importantes que têm para a análise histórica.

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  • A importância da boia para os sistemas sanitários

    A humanidade, apenas há pouco tempo, na história, passou a contar com edificações equipadas com sistemas sanitários.

    O que nos parece corriqueiro hoje, exigiu inovações tecnológicas e contribuição de cientistas e inventores por todo o mundo, até que você pudesse fazer suas necessidades no conforto do lar.

    Dentre estas invencões a boia de caixa d’água foi fundamental no controle do fluxo da água, viabilizando e automatizando o banheiro moderno.

    Conheça mais desta história no editorial escrito pelos historiadores Renata Geraissati e Diógenes Sousa:

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  • As múltiplas independências

    O processo de independência do Brasil, naturalmente, não se deve a um rompante do imperador Dom Pedro I, que às margens do Riacho do Ipiranga, naquele 7 de stembro de 1822, bradou que o país se dissociaria de Portugal e seguirua como uma nação autônoma a partir de então.

    Ao contrário, inúmeros fatos, circunstâncias e pessoas estavam envolvidas nesse processo político-administrativo do rompimento com a Matrópole.

    Mas, o marco máximo e mais conhecido deste processo histórico se materializsou no Monumento à Independência, no local onde Dom Pedro, dera o seu famoso grito da indepêndência.

    O editorial deste mês escrito pelos historiadores Renata Geraissati e Diógenes Sousa, aborda as questões relativas à construção deste símbolo da cidade de São Paulo.

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  • Um patrimônio nacional

    Considerada um símbolo nacional, a cerveja desempenha um papel significativo na cultura e na identidade de nosso país, sempre presente em nossos momentos de socialização e celebração.

    Nos finais do Século XIX e início do Século XX, a Cia Antarctica, fundada em São Paulo em 1888, foi, não apenas uma das principais indústrias da capital, mas também uma indutora de progresso e transformações urbanas siginificativas.

    Seja por meio da urbanização que trazia aos arredores de suas fábricas, primeiro na Água Branca e depois na Moóca, seja por meio do uso do espaço urbano como uma forma de marketing.

    Do Cine Teatro Bijou ao Parque Antarctica, a empresa marcou a paisagem e os paulistanos daquela época.

    Os historiadores Renata Geraissati e Diógenes Sousa, trazem neste editorial, uma análise da importância da Cia. Antarctica para São Paulo e mostram a relação que a empresa teve com a Casa da Boia.

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  • Preservação como instrumento político

    A preservação do patrimônio histórico é questão que a humanidade passou a discutir há muito pouco tempo. Somente no início do Séc. XX as questões ligadas à preservação dos centros urbanos e sua arquitetura foi sendo discutida e mesmo conceituada.

    O que é patrimônio urbano? Como preservá-lo? Para que fazê-lo?

    Em um momento em que São Paulo discute atualizações em seu plano diretor o editorial dos historiadores Renata Geraissati e Diogenes Sousa trazem ao conhecimento os principais instrumentos de preservação e como a própria preservação pode representar um ato político de resistência em uma sociedade de mutações constantes.

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  • A sociologia do doce

    “Sem o Açúcar não se compreende o homem do Nordeste”, com essa frase Gilberto Freyre (2007) ressalta o papel da mercadoria como formadora de uma identidade nacional, com a produção de doces e seu consumo intimamente conectados à história do Brasil desde a época colonial.

    A partir de uma interpretação do livro “Açúcar, uma sociologia do doce” publicado em 1939 pelo sociólogo pernanbucano, os histriadores Renata Geraissati e Diógenes Sousa fazem uma análise de como este produto se torna mais do que uma simples mercadoria para ser um produto agegador de uma identidade nacional que começa nos engenhos do nordeste e se espalha pelo litoral, culminando nos plantios atuais do sudeste, principalmente do interior de São Paulo.

    Nesta viagem pelo produto da cana, uma passagem pelos tachos de cobre, fundamentais nos períodos dos engenhos do Brasil colonial.

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  • A arquitetura de nossa Casa

    A virada do Séc. XIX para o XX impactou as sociedades ao redor da nações, que viam o acelerar do progresso técnico e científico da humanidade. Novas tecnologias, inovações e invenções traziam o progresso para as cidades.

    Não obstante o fazer manual, as referências clássicas e a força do passado recente se faziam presentes em todas as áreas do conhecimento.

    Na arquitetura, não fo diferente. O novo se impunha, mas o passado não estava assim tão distante. Assim, referências clássicas conviam em harmonia com o os novos padrões estéticos.

    O resultado foi um dos períodos mais marcantes da arquitetura paulistaana, o Ecletismo era o estilo vigente quando o sobrado-sede da Casa da Boia foi construído em 1909.

    O editorial dos historiadores Renata Geraissati e Diógenes Sousa analisas as influências que tornam a sede de nossa empresa ainda um imóvel icônico e belo no centro da capital de São Paulo.

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  • Cacau. Da riqueza da Bahia às fábricas pioneiras de São Paulo

    Dentre os ciclos econômicos do Brasil Colonial (exploração do Pau-Brasil, extração de ouro em Minas Gerais, o açúcar no nordeste) alguns avançaram o Brasil república, como o café no sudeste, que fez a fortuna de muitos produtores e impulsionou, principalmente, o estado de São Paulo.

    Outro importante ciclo também ultrapassou a barreira da colonização e chegou à Velha República com grande força na regiã sul da Bahia. O ciclo do cacau.

    Nenhum outro retratou este período com tanta propriedade quanto o escritor baiano Jorge Amado, que em seus livros abordou as questões envolvendo o fruto, origem do chocolate.

    Chocolate, aliás, que chegou com força na cidade de São Paulo, nos fins do Séc. XIX e início do Séc. XX, quando a cidade viu nascer marcas icônicas como a Falchi, a Sonksën, a Lacta e a Kopenhagen.

    Essa história você conhece no editorial “Cacau. Da riqueza da Bahia às fábricas pioneiras de São Paulo, dos historiadores Renata Geraissati e Diogenes Souza.

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  • A presença do café na formação de São Paulo

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    O café é companheiro para todas as horas, energia que nos alimenta na correria do cotidiano. Essa bebida, presente na vida de quase todas as pessoas, tem também uma relação com o desenvolvimento econômico da capital paulista. A cultura do café, introduzida no Brasil no século XVIII, se difundiu pelo sudeste e sul do país, suscitando enorme riqueza e (re) criando hábitos e costumes.

    Uma breve análise de como a cultura deste grão oriundo da ásia gerou a riqueza do Estado de São Paulo e particularmente, como influenciou o desenvolvimento da capital paulista no início do Séc. XX é o que fazem os históriadores Renata Geraissati e Diógenes Sousa, neste editorial produzido pela Casa da Boia.

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  • São Paulo, 469, Casa da Boia 125

    Começamos 2023 com as festividades de mais um aniversário da cidade de São Paulo, que agora comemora seus 469 anos.

    Em maio, nós, da Casa da Boia celebraremos os 125 anos de funcionamento deste comércio longevo.

    Nestes mais de cem anos imagine quantas mudanças em São Paulo nos foi possível observar, ser participante e a ela nos adequar.

    O Editorial de janeiro, escrito pela historiadora Renata Geraissati, com colaboração de Diogenes Sousa, se propõe a trazer um panorama das mudanças da capital paulista desde o momento da fundação da Casa da Boia às duas primeiras décadas do Séc. XX.

    Assim, convidamos você a pensar em como era a cidade de São Paulo nos primeiros anos da nossa Casa?

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  • A história do monumento Amizade Sírio Libanesa

    Até onde vai o sentimento de gratidão de imigrantes que encontram acolhida em um país distante e nele as oportunidades de construírem suas vidas?

    No caso da comunidade Sírio Libanesa é expressa em diversos marcos na capital paulista.

    Um deles, o monumento Amizade Sírio Libanesa, foi doado pela comunidade à cidade de São Paulo quando do centenário da Independência.

    Com a história deste monumento que simboliza o sentimento de união, o espírito colaborativo e a gratidão, encerramos os nossos editoriais de 2022.

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  • As águas vão rolar

    Qual o impacto da decisão do poder público em privatizar aquilo que era entendido como um bem comum e gratuito pela população da São Paulo do Séc. XIX?

    A água, até então gratuita aos habitantes da cidade, com seu próprio crescimento precisou passar por um sistema de distribuição mais organizado e eficiente, algo que a municipalidade não conseguia fazer sem a participação do capital e da iniciativa privada.

    Os debates a respeito da decisão de privatizar a água de São Paulo e as consequências disso são abordados pelo historiador Diógenes Sousa em nosso editorial deste mês.

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  • Aceleração e velocidade

    Aceleração e Velocidade

    O automóvel foi transformado, desde sua criação, em um objeto de desejo, não um mero meio de locomoção.

    Este fato impactou as sociedades onde este novo símbolo de status fora introduzido. A própria forma de sua fabricação mudou a indústria, quando Henry Ford aperfeiçoou o conceito de linha de produção, replicado a partir de então.

    A introdução do automóvel na sociedade paulistana mudou hábitos, acentuou a distinção social e criou nova dinâmica na cidade, que passou a ser planejada contemplando a mobilidade destes veículos.

    Este é o tema do editorial dos historiadores Renata Geraissati e Diógenes Sousa.

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  • Uma rua árabe – a Florêncio de Abreu étnica

    Intimamente ligada à colônia árabe, a rua Florêncio de Abreu representou, no final do Séc. XIX e início do Séc. XX, um espaço de acolhimento e apoio mútuo de imigrantes, principalmente sírios e libaneses.

    Aqui nasceram e cresceram inúmeras empresas destes imigrantes. Aqui se estabeleceram raízes de uma colônia no exílio, irmanada em inúmeros jornais que tinham na Florêncio de Abreu as suas redações.

    No ano em que completa 123 anos, a Casa da Boia se dedica à difusão da memória de uma rua multifacetada.

    Neste editorial os historiadores Renata Geraissati e Diógenes Sousa, lançam seu olhar à teia de relações construídas por estes pioneiros, à exemplo do industrial Rizkallah Jorge Tahan, nosso fundador, que como tantos outros dotaram a Florêncio de Abreu de uma importância ímpar, tanto identitária, para estes imigrantes, como quanto pólo indutor do progresso que se espalharia pela São Paulo de então.

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  • Industrialização

    O limiar do Séc. XX trouxe consigo novas dinâmicas sociais. A industrialização crescia de forma vertiginosa e as cidades foram imensamente impactadas pela chegada e crescimento das indústrias.

    Entre 1907 e 1920 o Brasil saltou de um parque industrial de aproximadamente 3.000 para 13.000 indústrias.

    Os impactos da industrialização na cidade de São Paulo e a forma como a sociedade incorporava essas mudanças são o tema de nosso novo editorial, de autoria dos historiadores Renata Geraissati e Diógenes Sousa.

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  • Que se faça a luz

    Ao clicar de um botão, ou até mesmo por um app de celular, hoje acendemos as luzes de nossas casas, dispomos da energia elétrica para a nossa comunicação, alimentação, transporte e para usufruir de praticamente tudo o que a vida urbana nos oferece.

    Há pouco mais de cem anos a popularização da energia elétrica transformava a sociedade e impactou nos modelos de fabricação dos bens de consumo.

    A Casa da Boia do início do Séc. XX se beneficiou da luz elétrica não apenas comercializando com a própria São Paulo Tramway, Light and Power Company, companhia responsável pela iluminação pública, quanto no desenvolvimento de toda uma linha de produtos para o lar relacionados à nova tecnologia.

    Esta história e as implicações da eletricidade na cidade são o tema de nosso novo editorial, de autoria dos historiadores Renata Geraissati e Diógenes Sousa.

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  • Cobre. Insumo, produção e saber técnico na virada do século

    O cobre foi, possivelmente, o primeiro metal utilizado nas primeiras fundições da humanidade. Atravessou os séculos como elemento fundametal para o progresso de nossa espécie e se mantém assim ainda hoje, posto ser fundamental para inúmeros ramos industriais. Presente da medicina à indústria aeroespacial, da iluminação à refrigeração, da indústria de gás à de instalações hidráulicas, das artes ao maquinário pesado.

    Apesar do conhecimento milenar na manipulação deste metal foi junto com a chamada era industrial e o aprimoramento das técnicas em todos os ramos da atividade, que o cobre ganhou uso em escala global.

    O editorial dos historiadores Renata Geraissati e Diógenes Sousa aborda a presença do metal vermelho na construção industrial de São Paulo e do Brasil na virada do Séc. XIX e XX.

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  • A mulher como símbolo da modernidade

    O dia 8 de março foi oficializado como o Dia Internacional da Mulher pela Organização das Nações Unidas em 1975, mas suas origens remontam a outro 8 de março, em 1917, na Rússia, quando mulheres iniciam uma greve geral pela melhoria das condições de trabalho.

    Naquele início de século, a mulher, responsável pelos cuidados do lar, começa a ser descoberta pela publicidade e seu papel na sociedade começa a tomar outra definição.

    Ao final do mês dedicado às questões da mulher, em um um novo editorial, os historiadores Renata Geraissati e Diógenes Sousa traçam um panorama destas mudanças e analisam o contexto da modernidade tendo a mulher como protagonista.

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  • Modernismo e a modernidade

    100 anos nos separam da Semana de Arte Moderna de 1922, promovida na cidade de São Paulo, por um grupo de artistas de vanguarda.

    O que era, então, considerado moderno na virada do Séc. XIX para o XX, que fora, de fato, marcada por uma grande mudança na sociedade, nos meios de produção e consumo?

    Os historiadores Renata Geraissati e Diógenes Sousa lançam um olhar sobre estas questões da “modernidade” e convidam para uma viagem sobre a relação da Casa da Boia com a modernização de São Paulo que começa nesta publicação e se estenderá por 2022.

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  • Conexões

    123 anos conectam a fundação da Casa da Boia aos nossos dias.

    Durante 2021 visitamos em nossos editoriais, fatos, pessoas, dados, imagens e histórias que ligam o passado ao presente e projetam o futuro de nossa empresa.

    Neste último editorial deste ano os historiadores Renata Geraissati e Diógenes Sousa fazem uma reflexão sobre essas conexões e nos levam a compreender as ligações e temporalidades que fizeram o sucesso da Casa da Boia ainda sob o comando de seu fundador, além de nos convidar a viajarmos pelo futuro destas conexões.

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  • Redes de abastecimento e a modermidade

    Os historiadores Renata Geraissati e Diógenes Sousa, tendo como ponto de partida documentos do acervo da Casa da Boia, fazem uma reflexão sobre os primórdios da logística de distribuição de produtos na capital paulista no fim do Séc. XIX e início do Séc. XX.

    O editorial “Redes de Abastecimento e a Modernidade” visita a criação de dois empreendimentos icônicos: a Cia Docas de Santos e a São Paulo Railway Company, que possibilitaram a integração do porto com a capital, uma relação, nem sempre harmônica, mas fundamental para o crescimento do comércio e da indústria paulistanos.

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  • Por dentro da Casa: análise das fichas de funcionários da Casa da Boia

    Como parte integrante das comemorações dos seus 123 anos a Casa da Boia apresenta mais um editorial em que os historiadores Renata Geraissati e Diógenes Sousa lançam um olhar às fichas de funcionários da empresa no início do Séc. XX.

    Preservadas no acevo da Casa da Boia, recentemente restauradas e catalogadas, as fichas abrangem as primeiras décadas do Século XX.

    Elas proporcionam várias leituras sobre a origem destas pessoas, suas funções na empresa e aspectos diversos que nos permitem entender um pouco mais sobre como ajudaram a construir a empresa centenária.

    É um recorte de um universo muito maior mas que serve não apenas como um objeto de estudo histórico, mas com uma homenagem a estas pessoas, que um dia partilharam da convivência na Casa da Boia e que desta forma ganham rosto, nome e identidade.

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  • A casa como símbolo de conforto

    Chega a ser difícil pensar que a nossa casa, o nosso lar, não seja o espaço de afirmação de nossos gostos pessoais. Seja na decoração ou na arquitetura, o lar reflete a personalidade de seu morador. Mas isso é algo relativamente recente.

    A importância, da decoração, do mobiliário, dos objetos e eletrodomésticos acompanhou a evolução da indústria e novos conceitos de moradia iniciados junto à virada do Séc. XX.

    O editorial “A Casa Como Símbolo de Conforto” de autoria dos historiadores Renata Geraissati e Diógenes Sousa, aborda estas questões e mostra como na Europa e Américas a virada dos séculos XIX para o XX a casa foi assumindo este status de “lar”.

    E dentro deste contexto, como a Casa da Boia se posicionou comercialmente no período e nos dias atuais. Momentos separados por mais de um século, que mantém interessante proximidade.

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  • A água como mercadoria

    Fim de semana chegou, hora de relaxar e a gente passa por aqui para compartilhar uma dica de leitura.

    Você sabia que houve um período em que os paulistanos não precisavam pagar pela água que consumiam? Sim bicas e chafarizes públicos forneciam água de graça.

    Tudo começa a mudar na virada dos Séc. XIX para o XX e a água passa a ser tratada como uma mercadoria, como o é até hoje.

    Dentro das comemorações dos seus 123 anos a Casa da Boia produziu mais um editorial em que os historiadores Renata Geraissati e Diógenes Sousa nos contam um pouco sobre o início da relação da cidade de São Paulo com a água, como uma mercadoria e como a Casa da Boia se inseriu neste contexto.

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  • Arte e técnica moldando os anos iniciais da Casa da Boia

    Foram tempos de frenética transformação aqueles primeiros anos da Casa da Boia, então Rizkallah Jorge e Cia.

    É certo que as mudanças tecnológicas de hoje tem uma velocidade impressionante, mas a virada do Séc. XIX para o Séc. XX veio igualmente cheia de transformações.

    Nesse mundo em mudança vertiginosa de uma sociedade de produção artesanal para as linhas de montagem em escala industrial a Casa da Boia se adaptava entre o “fazer” quase artístico de seu fundador e a necessidade de qualificar sua produção.

    Este editorial, escrito pela historiadora Renata Geraissati e pelo também historiador Diógenes Sousa, com base nos documentos do acervo da Casa da Boia, mostra o quanto a qualificação de sua produção e uma visão diferenciada em relação à concorrência solidificaram a empresa nas suas décadas iniciais.

    E, no momento em que comemora seus 123 anos de atividades, como a Casa da Boia ainda mantém, em sua essência, a valorização das técnicas de ofício.

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  • Florêncio de Abreu – retratos de uma rua

    Aberta por ordem das autoridades nomeadas pela Coroa de Portugal na década de 1780, a Rua Florêncio de Abreu era, nesse tempo, a única via de comunicação entre o Largo de São Bento, no topo da colina onde a cidade de São Paulo nasceu, e os campos do Guaré, uma vasta área de pastagem localizada hoje na região da Luz, constantemente alagada pelos rios Tamanduateí e Tietê.

    Desta passagem que conectava a pequena vila aos sítios e chácaras existentes às margens do rio Tietê a uma das principais artérias do chamado “centro velho” paulistano, a Florêncio de Abreu se distingue por sua enorme relevância para a história de São Paulo.

    Em 2021 a Casa da Boia completa 123 anos anos de atividades, sempre na Rua Florêncio de Abreu, e, no decorrer deste ano, uma série de posts e publicações especiais contam um pouco da memória de nossa empresa, da cidade de São Paulo e, particularmente, da região central.

    Neste editorial, intitulado “Florêncio de Abreu: retratos de uma rua” os historiadores Renata Geraissati e Diógenes Sousa, contam a história desta rua ao longo dos séculos e ajudam a recuperar a memória de uma das mais importantes vias de nossa cidade. Não por acaso, o local escolhido por Rizkallah Jorge Tahan, para erguer a Casa da Boia.

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  • A gripe espanhola e a Casa da Boia

    Completamos, no dia de ontem, 20 de maio, 122 anos de atividades.

    Em um momento delicado para a nossa sociedade a pandemia do Coronavírus nos faz lembrar que, quando a Casa da Boia ainda era uma empresa jovem, com seus 20 anos de atividades, o mundo enfrentou aquela que fora a maior pandemia do Séc. XX, a Gripe Espanhola.

    Nossa empresa, naquele momento, teve um fundamental papel na sociedade, à medida que os produtos que então fabricava em muito ajudaram no saneamento básico, determinante para a melhoria das condições de vida na metrópole paulistana que se formava.

    O cobre, cuja arte da manipulação fora trazida por nosso fundador. Rizkallah Jorge Tahan era e ainda é um dos mais nobres materiais que contribuem com a humanidade, seja no desenvolvimento do saneamento básico no início do Séc. XX, seja no desenvolvimento tecnológico do Séc. XXI.

    Passado, presente e futuro se fundem na história que construímos e naquela que pretendemos, ainda, construir.

    Ao completar mais um ano de atividades, olhamos o quanto nossa empresa já realizou e idealizamos o quanto podemos realizar.

    Temos a certeza de perpetuar os ideiais de nosso fundador. Fazer o correto, com honestidade, com qualidade e comprometimento. E a eles acrescentamos os valores que nos movem hoje.

    A busca por valorizar o ofício, por valorizar a arte, o saber fazer, a técnica, a garra e os esforços que nossos clientes empenham em seus negócios e nos produtos que produzem com a nossa matéria-prima.

    A todos o nosso muito obrigado. Aos nossos fornecedores e colaboradores, que confiam na nossa forma comprometida e honesta de trabalhar, os nossos agradecimentos.

    Nesse momento de reflexão e de olhar ao nosso passado, compartilhamos um pouco de nossa história, em um trabalho realizado pela historiadora Renata Geraissati, que, ao juntar as informações de uma detalhada pesquisa em nosso acervo com informações históricas traça um panorama do reflexo da pandemia de 1918 na sociedade e lança luz sobre a participação da Casa da Boia naquele contexto.

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