Editoriais Casa da Boia: Um universo de ideias e reflexões

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Através de documentos, a Casa da Boia celebra a riqueza e a diversidade cultural de São Paulo!

Na Casa da Boia, acreditamos que cada história, cada detalhe, e cada pensamento compartilhado contribuem para a formação de nossa cultura. Nossa página de Editoriais é um espaço dedicado à expressão, exploração e à imersão em diversos temas vinculados à história, um espaço em que compartilhamos documentos de nosso acervo, e apresentamos ideias, descobertas e conexões significativas. Mergulhe nessas narrativas e descubra mais sobre o passado.

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  • Carnaval e territorialidade

    No início do Século XX, a cidade de São Paulo afirmava sua vocação de uma metrópole moderna em construção, já com a divisão territorial características de uma cidade que crescia sob o poder do capital das indústrias e da mão de obra dos trabalhadores.

    Enquando a Avenida Paulista e os clubes de elite eram o palco do Carnaval para as classes dominantes, os trabalhadores e a população de menor renda se juntava nos bairros centrais para em “cordões” ou “blocos”, sair pelas ruas comemorando a folia.

    No editorial Carnaval e Territorialidade, os historiadores Renata Geraissati e Diógenes Sousa traçam o contexto histórico desta divisão nem sempre muito bem definida e mostram como algumas questões pertinentes no início do Séc. XX ainda permeiam o Carnaval de nossos dias.

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  • Disputas urbanas no aniversário da cidade de São Paulo

    Na cidade em plena transformação que era São Paulo na virada do Séc. XIX para o Século XX, tudo se transformava rápido. Antigas edificações coloniais davam lugares a construções modernas e a capital se modificava diariamente.

    Neste processo de destruir e construir, outro embate se dava nas esferas políticas e administrativas. No âmbito da gestão pública, estava em jogo qual o modelo de cidade o novo Século via crescer.

    No âmbito administrativo, a formação de arquitetos e engenheiros impunha uma nova realidade às construções. Agora não bastava contratar um “mestre”, o profissional que, mesmo sem formação acadêmica, como diz o nome, era mestre em construir.

    A partir da regulamentação das profissões, engenheiros e arquitetos se tornam obrigatórios nas novas edificações.

    No editorial “São Paulo: disputas urbanas no aniversário da cidade” os historiadores Renata Geraissati e Diógenes Sousa analisam essas questões e discutem como a técnica, seja acadêmica, formal, ou advinda da prática, impactam as transformações da cidade naquele período.

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  • A Casa da Boia frente ao processo de desindustrialização em São Paulo

    Nos anos iniciais do século XX a cidade de São Paulo, de largos e baratos terrenos, se viu ocupada, inicialmente por pequenas indústrias, muitas das quais foram se tornando gigantes, ocupando, não raro, quarteirões inteiros em bairros como o Brás, a Barra Funda, Ipiranga e Mooca.

    A chegada e a permanência destes grupos insdustriais na capital, por décadas moldou a paísagem urbana paulistana, impactando na moradia e políticas de transporte.

    Mas, o perfil idustrial da cidade foi se modificando ao final do Século. Grandes companhias faliram ou mudaram suas operações para outros estados, deixando um legado arquitetônico que, ora foi derrubado, ora foi ocupado por empresas de setores de serviços ou comércio.

    A indústria dá lugar aos shoppings, aos condomínios, às universidades, a espaços de lazer.

    No editorial “A Casa da Boia frente ao processo de desindustrialização em São Paulo” os historiadores Renata Geraissati e Diógenes Sousa analisam esta mudança no perfil econômico da cidade, bem como a Casa da Boia atravessou este período permanecendo, ao mesmo tempo fiel à sua essência comercial e abraçando a vocação de ser guardiã de suas memórias particulares e difusora das memórias coletivas do comércio e indústria de São Paulo.

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  • 130 anos do Código Sanitário. Legislação e a produção da Casa da Boia

    A São Paulo do final do Séc. XIX e início do Séc. XX era uma cidade em enorme transformação. A área central da cidade, então formada por casas térreas, sobrados e pouquíssimos edifícios enfrenttava um problema crônico. A falta de saneamento para seus habitantes, cujas casas, sem ligação com redes de esgoto e construídas sem normas-padrão, em sua maioria não representavam um ambiente salubre para se viver.

    Esta condição e os surtos de doenças que assolaram não apenas a capital, mas cidades em seu entorno, mostraram ao poder público que já passava do momento de criar um regramento para a urbanização da futura metrópole.

    No editorial “130 anos do Código Sanitário. Legislação e a produção da Casa da Boia.” os historiadores Renata Geraissati e Diógenes Sousa nos contam as razões, como foi concebido e os impactos que o Código Sanitário de 1894, o primeiro do Estado de São Paulo, teve na urbanização da capital e como a Casa da Boia se relacionou com as normas impostas pelo Código.

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  • Vitrines de Papel. A produção de catálogos como estratégia de vendas no Século XX

    Se hoje o universo dos produtos está a nosso alcance em poucos cliques em qualquer meio digital, por meio do “comércio eletrônico”, em última análise estes catálogos na internet em muito se assemelham aos seus pioneiros catálogos de papel.

    Em um tempo em que as comunicações eram incipientes (nem a televisão havia sido criada) a única forma de comunicação de massa era pelo meio impresso. Jornais de grande circulação ajudavam a propagar anúncios, mas estes não eram suficientemente abrangentes para acomodar a gama de produtos de uma empresa varejista.

    Surgem desta necessidade os catálogos de papel.

    No editorial “Vitrines de Papel. A produção de catálogos como estratégia de vendas no Século XX” os historiadores Renata Geraissati e Diógenes Sousa fazem uma breve análise da importância destes ipressos para a o comércio de então. Lembram, ainda, que também a Casa da Boia lançou mão de catálogos para promover sua extensa linha de produtos.

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  • Definindo um ramo. A relação dos almanaques comerciais antigos e a produção da Casa da Boia

    Atualmente nos acostumamos a buscar qualquer informação de forma digital e instantânea. Acessível na palma de nossas mãos, por meio dos celulares, tablets, notebooks, relógios inteligentes e uma gama de aparelhos conectados, as informações nos chegam de forma interativa e imediata.

    No Brasil do final do Séc. XIX e início do Séc. XX, os almanaques comerciais é que faziam este papel, quando se procurava achar uma informação relativa à vida econômica das cidades.

    Estes livros, de muitas páginas, editados anualmente, eram os guias de sua época e, com o passar dos anos, se tornaram também importante material para pesquisadores compreenderem a organização social, comercial e industrial do período.

    No editorial “Definindo um ramo: a relação entre almanaques comerciais antigos e a produção da Casa da Boia” os historiadores Renata Geraissati e Diógenes Sousa fazem uma breve análise da importância destes volumes para a sociedade de então, situando a Casa da Boia no contexto comercial do período.

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